Sunday, July 23, 2006

Pare de sorrir.

Pare de sorrir
Você está sendo vigiado!
Estamos sem colorir
Você plagiado
Pare de sorrir
Muros sem colorir
Olho raspado
Máquina de rir
Protege o alterado
Analisado e canalizado
Por todos pra não desistir
Falsa alegria do soldado
Que liga o olho para não dormir
Analisado e canalizado
Dorme quando começa a sorrir
Máquina vigiando
Placa de rir
Você plagiando
Cutucando o sorriso
Mandando sorrir?
Gesto obsceno vai te servir...

julho2006

Friday, July 07, 2006

Todas as palavras.










É....alguém já disse
todas as palavras
alguém já disse...
Existem cadeiras de todos os tipos
diz... maluquice
compõe acordada
sofre
maltratada
Morre atropelada na calçada
crianças desesperadas
Pessoas sem fazer nada
Alguém viu? estava caído aí...
ninguém viu nada...
A criança embebedada
maltratada sem sentir nada
Estão vendo aquelas marcas!!!
na vidraça de cachaça
quantos homens a usaram de graça
invisível vidraça
é invisivel...mas ninguém vê?
pessoas sem fazer nada...
cola a cachaça
cachaça na escola?
não tem escola...
cachaça na calçada
cola pulmão da criançada
e ninguém faz nada
invisível vidraça...
morreu de garrafa estilhaçada
no meio , na praça...
visto como mais uma
pasta arquivada...

Tuesday, July 04, 2006

"Distimia no és mas mia"

Correspondente do relato diz:

"distimia no és mas mia"

ou ainda é....são precauções

ou soluções...ainda não vi...

são intenções de quatro?

oque sentiu ao entrar no meu quarto?

exploração proposta caranguejo

ou boeiro eletrônico?

mecatrônico, hã?

é....foi uma zona nebulosa, partículas de carga negativa na bacia!

Drácula e outras caçadas, puro interesse

Na cidade esquecida, quem se esqueceu fui eu....

No passado futurista faleceu.....sério ou não

obituários da distimia.

Ela sorria....simulação da sua cria apodrecida.

Projetada para o admirável mundo oco...

Interesse não é pouco....

Cadê aquele poste imponente cheio de fios, pra lá e pra cá, hein?

Energia flutuante e radiante entre os dedos dos pés

no meio dos ralés....

Cadê aquela imagem no meio da aquarela?

por favor ...sem rancor ...

Mas sumiu a cor do aparelho que transmitia aquelas imagens

singelas em movimento pra dentro....dentro do oco...

Nem mais um pouco....

Esse boeiro eletrônico

desprogramado para situações de caráter cômico.

Caranguejo só me resta flertar o globo ocular

do disco insâno e mecânico

rodante pelo platônico.

Laurinhastankus2006

Sunday, June 25, 2006

Expressão espontânea.














"Propensão de expressão espontânea.
Contemporânea contradição histéria momentânea.
Do frenético roteiro desequilibrado, que não compreendo.
Propensa ao descuido frenético e absurdo do salário suspenso.
E estômago tenso."


Olhar distorcido do coadjuvante
influênciado pela preguiça mental
contemporânea
e vomita a fumaça da propaganda
em diversas categorias, de alegorias à funilarias.
Não falta identidade nos espaços mídiaticos.
Vomitam tanto nos castelos encantados, como nas favelas ao lado.
O casting protagoniza a solidão que o diretor sonhou,
de figurantes mundiais pobres, sim pobres.
Vomitam nos figurantes que tem os salários suspensos e estômagos em nó.
Globalização , sem fronteiras!!Aleluia ,sem muros, sem muralhas, podemos ver então
qualquer pobreza nos mundos ,sem passaporte! Se tivermos sorte sobreviveremos nas fronteiras e trabalharemos em subempregos satisfeitos de verdes e euros....e seremos motivo de documentários de
melhor roteiro estrangeiro!!!!!

LaurinhaStankus2oo6

Boneca de pano.

" OH,VIDA JULGADA...
VOCÊ PROPAGANDA ENGANADA
DE PERSONALIDADE RASGADA
COMO PAPEL DE FRALDA,
PUDIM SEM CALÇA..."


Boneca de pano
vive aos prantos
aos trancos e barrancos
está nos cantos
boneca com rugas
bonequinha de tantos
com pulgas
linha de metal
recorta a roupa
mau vestida
não sabe se vai
ou boneca fica
feita de linha e pó
arranha a mão seca
respira com pulmão só
bonequinha quer cachoeira
deu nó
quer fogueira
tem dó
não larga a bebedeira
I.D. do ó
não quer mais poeira
bonequinha com olheira
faz besteira
pinta rasteira
bonequinha esculpia
hoje já não pía
bonequinha em distimia
da nicotina
bonequinha sorria.



laurinha.stankus.2006/
30/agosto/2004


Monday, June 19, 2006

Sunday, June 18, 2006

Povo.














Personalidade incrível do povo.
Cadê a personalidade incrível daquele povo?
Que pousava em cada ponto ambulante
Falador no corredor da fantasia!!!
Onde tem os pontos ambulantes e falantes ,hein???
Ah e a cadeira da humanidade...
Cadeira flutuante na janela da visão sobrenatural
Mente perigosa no túnel de São paulo
mente que instiga os camelôs à mediocridade
na janela flutuante da cadeira de São Paulo.

"enrola o corte que sem suporte
fica quase forte,
perto do porte e rola o corte"


Roda a mola e pede a roda
Intensamente pela rua impaciente
que pede um trago , indispensável para gente imprudente
sem memória racionalizada
E superada pela mente que está ali fora, agora, viu?

Contemplação nostálgica.

Não quero mais a contemplação nostálgica
contemplação involuntária, voluntária
Pode não ser esquecida de imediato
Meu modo histérico
Reflexivo
Não aumenta a capacidade produtiva
Mudança da consciência humana
Transformações fundamentais exploradas
Exercer controle sobre a mente?
A mente , corpo e Calma?!!
Extrapolar a fronteira bipolar
Caracteristicas racionais
Fundindo no irracional em benefício do que?
Por sua vez a razão humana
Destinada a permanecer invisível
Substituída pelo irracional natural
Que cresce livremente
Sem exploração estética moderna.

Ingrata.

linguagem do interior da mente

do pensamento

consciênte do ser instável

abalável

à procura do estilo autêntico

reavaliação da conciência para simplesmente não copiar plagiar enforcar assaltar

deixar influênciar ,embarcar nos princípios da lógica

não obedecer aos princípios impulsivos do ID

resistir as descobertas

resistir as ruínas

observar a mente com simbolos permantentes decadêntes

deformados

imagens gratuitas

da beleza nata

das invenções

intenções

que me trazem uma atração ingrata.

Wednesday, May 31, 2006

Chapéu.

Os desejos.

o desejo de cada milímetro do ser

cada linha , cada tecido , cada ponto

entre todos , o mais leve

a gravidade parece não tocar

flutua nas cabeças estilizadas

nas cabeças equilibradas , desequilibradas

nas dançantes , nas observadoras , na dos tocantes...

nos rostos escondidos , misteriosos

marcam épocas ou nos fazem sair dela...

completa o traço do rosto , traça um perfil.

Um pé no chão outro no concreto.

Se for preciso um pé no chão outro no concreto
tento ser esperto na cidade de concreto
engoli chuva de poeira
chorei lágrima de pedra no peito do asfalto
cimento ciúmento aglomerado na cidade
muros construidos sem respeito
separação à céu aberto
se for preciso um pé no chão outro no concreto
saltos arranhando o asfalto
com medo de mais um assalto
muros no meio do meu peito
mentes de cimento sem sentimento
engoli chuva de poeira
chorei lágrima de pedra no peito do asfalto.