Friday, June 12, 2009

Szia, vigésimo terceiro.


Sinto a soft skin que suga a imagem do awesome guy... Turtle dove no décimo terceiro andar do sobrado no Brooklin. Male pivo para esquecer que sou Just a guria fletting dream? “Suave, chamo ela de cabeçudinha, né?” Não! Cinco anos na casinha do décimo terceiro andar do hotel no Itaim no centro da cidade de Budapeste, prédio antigo, com muitas coisas empoeiradas que não lembro muito bem, estava quase amanhecendo. Eu achava que tinha dinheiro pro taxi, mas não tinha. Desenho uma menina marcada em Boa Viagem para sair da laje da Rua Apinagés e nunca, nunca mais voltar. Nojo. Como me ama? Acabamos de nos conhecer! Ok, see you in 2011... “Caralho, não sei falar inglês...” “Você se expressa melhor bêbada” Passo pra próxima rodada no Szimpla e corro a outros braços ao som de Michael Jackson tendo cabecinha de fósforo? Oi? Your drawing está comigo... Quando volta? Ou irei para o pet boy hairstylist mais incrível de beleza, beauty director. “Você pode voar pra cá? When? Next week...” “Isso vai ser pra sempre?” “Sim.” “Green tea and açaí, please...” Você foi a escolhida, vamos viajar?”.“ Buenos Aires?”. “ O que você quer? Namorar?”. “ Não(sim)”.Pink pills salvam. “Dorme aqui, eu te ligo amanhã”. “Não”. Por que não foi me encontrar nas cidades BushFreeZone? “Eu namoro”. “ Me too, see you in Amsterdan?”, Ele foi a pior pessoa que conheci na vida, nunca disse isso, mas ele sabe. Hoje ainda quero fugir. No fim, gostaríamos todos de ter nascido em Londres... London Calling em São Paulo, eterna cidade fetiche!

Escudo


Sinto a minha desconfiança em sua cama aflorar.
Não vai me maltratar! Com escudos sigo para lá e para cá...
Finco lhe os olhos com perguntas que não sabes contracenar.
Finco lhe com a invisibilidade aflorada no colchão.
De manhã não há pão, não há.
Sem Chão, sem Errando e sem Pasto!
Não vai me machucar! Erre sua fala novamente, mentes?
Mentiras em sua sala para dormir com seu colchão... Décimo terceiro andar.
Finco lhe um ódio transpassado por vistas passadas.
Se quiseres filmes pensados e dormidos reagirão contra você.
Sustente se com a sinceridade inexistente em sua imaturidade próxima à minha.

O cheiro.



O cheiro que estava em mim, era o meu... Não era o seu.
O rosto que eu imaginava era o dele, não era o seu.
O ombro que eu dormi foi o seu. Sonhei com o dele.
Acariciei- te comparando.
Acordarei sozinha para não voltar pro inferno.
Nos olhos não te olharei.
Diz que posso perder, mas assim a certeza não voltar.
Projetando a amargura? Sim. Projeto o inferno que percebi.
O cheiro que estava em mim era meu.
O rosto que eu via não era o seu.
O ombro que dormi foi travesseiro, sem cheiro, sem cor, sem sentido.
Assim será para o inferno não voltar.

Sem.


Assim permanecerá. Sem caos no olhar.
Sem lágrimas pro altar. Sem cheiros lembrar.
Sem inferno causar. Sem ciúmes estrangular.
Sem página fuçar. Sem estomago arrombar.
Sem perto chegar. Sem chance de lembrar.
Assim permanecerá. Sem caos no olhar...
(pós-F.C.)