Tuesday, January 06, 2009

Perdoem-me pássaros.


Eu acreditei nas possibilidades de um amor antigo permanecer.
Pensamos que entrar naquela porta novamente seria o mesmo.
Quebramos o coração, sem ter para onde ir. Erros de pássaros doentes.
Pássaros sem asas. Com risadas forçadas. Lágrimas entaladas.
Gritos de egoísmo. Gritos de rebeldias inexistentes. Pássaros passados...
Passados como o de todos que o respeitam. Passados bem vividos.
Passados sem volta. Não há porta que se entre que o tornará vivo novamente.
Não há porta que abra os passados amigáveis. Mudamos. Passamos.
A verdade não foi dita. Pássaros rindo de falsas alegrias.
Pássaros passados. Passados bem vividos. Passados sem portas para voltar.
Pássaros com novas asas. Novas doenças. Novos passados a concretizar.
Pássaros... Por favor, me deixem dormir. Não me sinto culpada por não fazer mais parte dos pássaros. Passados não me interessam se eu não criar novos.
Pássaros não me levem como o pássaro louco. Sou diferente e quero ser.
Perdoem-me pássaros, deixo voarem da melhor forma, me deixem voar.
(Ubatuba2009)

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